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Guest Post Bruna Farias

Posso pedir empréstimo enquanto pago um financiamento?

Ambos são formas de assistência financeira e estão sujeitos à avaliação da instituição

Existem diversas formas de obter crédito junto às instituições financeiras. Entre os tipos de empréstimos mais conhecidos estão o cheque especial, os financiamentos, empréstimos pessoais e empréstimos consignados. Mas, antes de obter crédito, é fundamental entender a obrigação que está sendo assumida e ter um controle adequado das finanças pessoais.

Muitos consumidores encontram no empréstimo uma alternativa para quitar outras dívidas, inclusive do próprio financiamento. Mas será que isso realmente é possível? As instituições financeiras liberam empréstimos para pessoas com contrato de financiamento vigente?

Entenda a diferença entre empréstimo e financiamento

Antes de buscar um banco ou instituição financeira em busca de um empréstimo é fundamental entender a diferença entre as duas modalidades para obtenção de crédito.

Empréstimo

No empréstimo do banco, o consumidor busca a instituição solicitando um crédito de determinado valor. O banco entrega ao cliente o valor acordado em contrato e este poderá fazer uso dos recursos como quiser.

Geralmente o dinheiro é depositado na conta bancária e a instituição não sabe qual será o uso dado. Esse procedimento se aplica tanto ao empréstimo pessoal quanto ao consignado.

Financiamento

O financiamento é um pouco diferente. Neste caso, os recursos financeiros não são colocados na mão do consumidor. A instituição financeira transfere o valor do financiamento para viabilizar uma operação de compra, que pode ser de um imóvel ou de um veículo, por exemplo. 

Desta forma, no financiamento há uma restrição quanto ao uso dos recursos e o banco sabe exatamente o seu objetivo com aquele crédito.

No que diz respeito aos juros, a lógica é parecida, tanto no caso do empréstimo quanto do financiamento. Em ambos, um percentual incidirá sobre o saldo devedor, sendo incluído nas parcelas mensais pagas à instituição que ofereceu o crédito.

De forma geral, os juros dos contratos de financiamento costumam ser mais baixos do que os juros de empréstimos; entretanto, não há uma regra, razão pela qual é essencial avaliar todas as propostas antes de fechar qualquer contrato de crédito.

Lembrando ainda que os juros não são os únicos custos deste tipo de contrato, sendo fundamental avaliar o Custo Efetivo Total da operação.

Critérios para obtenção de empréstimos e financiamentos

Em linhas gerais, os critérios de obtenção de créditos em empréstimos e financiamentos podem variar muito de uma instituição para outra. Além disso, o formato de empréstimo escolhido também impacta na avaliação desses critérios.

Em qualquer um dos casos, é muito comum que a instituição faça a análise de crédito do consumidor, a fim de verificar sua saúde financeira e capacidade de quitar as obrigações que estão sendo assumidas.

Quem tem contrato de financiamento consegue pedir empréstimo?

Sim, o consumidor que atender os requisitos e exigências do banco que oferece o crédito pode ter acesso ao empréstimo tranquilamente. A existência de um contrato de financiamento em vigor não é empecilho para solicitar empréstimo.

É claro que os critérios utilizados pelas instituições podem variar. Por isso, é recomendado sempre verificar as condições e exigências junto ao banco no qual pretende obter os valores.

Inclusive, em alguns casos, muitos consumidores usam o empréstimo para quitar o financiamento ou outras dívidas. Entretanto, essa prática só é recomendada se os custos do empréstimo forem inferiores aos custos do financiamento ou dos juros das outras dívidas. 

Aqui, é importante destacar que o crédito imobiliário para pessoas físicas costuma ter juros mais baixos do que os empréstimos bancários, assim, substituir um pelo outro pode não ser a melhor opção.

Antes de fazer um financiamento ou empréstimo é fundamental avaliar todos os custos dessas operações, inclusive considerando o percentual de comprometimento da sua renda. 

Geralmente, os bancos orientam os clientes a comprometerem o limite de 30% da renda mensal com parcelas de empréstimos ou financiamentos. O comprometimento de um percentual muito alto aumenta as chances de inadimplência.

Por isso, se o consumidor já tem um financiamento que compromete 30% da renda mensal, a assunção de uma segunda dívida de empréstimo pode não ser a melhor opção. Avaliar com cautela as opções, os custos e o orçamento familiar ajuda a fazer escolhas mais adequadas.

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