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Guest Post Bruna Farias

Soft skills: o que são essas habilidades?

O mercado de trabalho tem verificado muitas transformações nas últimas décadas, algumas delas bastante radicais e disruptivas. É o exemplo das soft skills, que são cada vez mais exigidas para que um profissional cresça na hierarquia e no salário.

De fato, foi-se a época em que apenas apresentar um currículo com determinados cursos ou “faculdades de peso” já era o suficiente para simplesmente garantir as melhores vagas de emprego, sem que nada mais fosse exigido.

Lembrando que se a pessoa vai trabalhar com algo como instalacao eletrica de alta tensao, ela precisa ter uma formação técnica.

Sendo isso, justamente o oposto das soft skills, ou seja, são as hard skills ou habilidades objetivas, concretas e tangíveis.

Ao passo que as soft skills são, precisamente, as habilidades subjetivas, mais ligadas ao comportamento das pessoas. 

Se lá o que conta é a destreza mais mecânica, aqui valem os aspectos sutis e até psicológicos de cada um.

Basta dizer isso para começar a deixar claro por que essas habilidades subjetivas e sutis são tão importantes.

Visto que vivemos uma das épocas de maior concorrência que o universo corporativo e comercial já viram.

Assim, se a firma trabalha com controle de acesso biometrico, algum diferencial ela precisa trazer, seja no produto em si mesmo, no suporte ao cliente ou em um atendimento diferenciado, ou mesmo em preços e prazos.

Isso porque, basicamente, todos os dias surgem novas empresas prestando as mesmas soluções de sempre, tanto como prestação de serviço quanto vendendo produtos. 

Por isso, a marca que não souber se reinventar, vai acabar ficando para trás.

Aí é que entra o papel de uma liderança forte e dos bons colaboradores, que além de dominar suas funções técnicas sejam capazes de trazer inovações reais, criatividade autêntica e um clima dinâmico para a equipe.

Também é por isso que decidimos escrever este artigo, trazendo os elementos conceituais mais importantes acerca das soft skills.

Além de dicas e conselhos que mostram ainda melhor como funcionam essas habilidades práticas.

O mais bacana é que elas evoluíram tanto em termos de aplicação, e já se tornaram tão universais, que hoje é possível aproveitá-las para qualquer segmento ou nicho de mercado, seja como vendedor de caixa de som ou como técnico de enfermagem.

Portanto, se você quer entender de uma vez por todas como é possível algumas habilidades transformarem a fundo seu plano de carreira, basta seguir adiante na leitura.

O que são as soft skills?

Se as melhores empresas são fundadas com base em um Plano de Negócios, hoje os profissionais mais engajados e antenados também se posicionam no mercado de trabalho com um Plano de Carreiras.

Esse esforço pessoal encontra uma cultura corporativa que vai na mesma direção, por entender que a grande riqueza das marcas já não está nos bancos ou cofres, mas em um time que tem aquilo que se convencionou chamar “capital intelectual”.

É na esteira disso tudo que surge o conceito de soft skills, no sentido comportamental e psicológico que vimos acima. Também é preciso contextualizar isso em um espectro maior. 

Por um lado, as tecnologias avançam a passos largos, como no sentido mais prático de um maquinário ou de uma gravacao a laser de caneta em metal.

Por outro lado, isso tudo vem reforçar que a base do avanço tecnológico é a criatividade humana, já que nós é que inventamos as máquinas.

É isso o que uma empresa precisa entender, pois ela pode até automatizar os seus processos, inclusive no marketing, mas sempre vai ser preciso ter capital intelectual humano, que são justamente as soft skills.

Os funcionários precisam compreender o mesmo: o colaborador que for mais completo em termos de inteligência racional e emocional, sairá na frente.

Sobre inteligência emocional

A noção de que a inteligência emocional é importante para a evolução é um dado que vem sendo aprofundado desde o avanço moderno da Biologia, iniciado no século XIX.

Entretanto, foi por volta das décadas de 1980 e 1990 que esse termo começou a ser aplicado no universo corporativo, após o lançamento de dois livros.

Primeiro “The Bell Curve”, de 1994, de autoria de Richard Hermstein. Depois o próprio “Emotional Intelligence”, de Daniel Goleman, de 1995.

Ambos são claros em demonstrar que em qualquer empresa, seja uma grande indústria ou uma assistência técnica de conserto de celular, o que garante a adaptação e crescimento dos colaboradores não é apenas a inteligência racional.

É preciso ter e desenvolver também a inteligência emocional, cujos traços principais são:

  • Automotivação e autocontrole;
  • Conhecer e controlar as emoções;
  • Ter empatia e pôr-se no lugar do outro;
  • Dominar relações interpessoais;
  • Fazer gestão de talentos e pessoas.

Enfim, há um universo de habilidades de tipo soft skills que giram em torno do universo da inteligência emocional, daí que os dois universos tenham uma sinergia tão grande.

Isso também mostra de modo bem claro como o que garante uma profissão de sucesso no sentido técnico são as teorias, pois elas que dão base ao plano de carreira.

O poder da criatividade

Um dos maiores pilares da inteligência emocional e das soft skills é o da criatividade, que segundo o dicionário é um substantivo que remete a pessoas capazes de trazer inovações na área em que atuam.

Isso é muito importante pois, de cara, já mostra a importância de não tentar “abraçar o mundo”, como se diz.

Sendo assim, não tentar ser bom em tudo ou ter uma criatividade milagrosa que possa resolver todos os problemas de uma só vez.

Assim, para a criatividade funcionar no sentido legítimo das soft skills, é preciso que você saiba canalizar seus esforços. 

Se a empresa lida com ambientacao cenario, e sempre enfrenta um desafio específico, busque implementar algo que previna isso.

Portanto, a criatividade não vale de nada se ela for genérica, abstrata e não enraizada na prática rotineira das suas atividades profissionais.

Além disso, ela tem um ponto interessantíssimo, que é o fato de que rompe barreiras, de modo que mesmo que você esteja em um cargo mais operacional, a criatividade pode acabar chamando as atenções para você.

Nessa linha, é possível abrir espaço, marcar presença e conseguir resultados incríveis, simplesmente por conseguir se instalar na sua realidade e colocar a criatividade para trazer as soluções de que o negócio necessita.

Lembrando que é a criatividade que customiza os demais talentos comportamentais, como saber lidar com o tempo e fazer a gestão das atividades.

Por dentro da colaboratividade

Outra soft skill fundamental que qualquer profissional pode e precisa desenvolver é a do trabalho colaborativo, desenvolvido em equipe com alta performance.

De fato, se a criatividade abstrata é negativa, como vimos acima, aqui o problema é o famoso “lobo solitário”, que só sabe ter ideias e produzir se for sozinho.

O fato é que hoje em dia esse profissional não é bem-visto, o que aliás é muito justo.

A verdade é que por mais que ele possa ter boas sacadas às vezes, é impossível que ele consiga acertar sozinho sempre.

Se a empresa lida com funções criativas como conceber banner academico, aí fica ainda mais difícil, pois contar com um único funcionário que às vezes performa bem é limitar demais a qualidade humana da equipe.

Daí o conceito de colaboratividade, que vai além de simplesmente colaborar. Trata-se de tomar isso como um princípio cultural, que vai reger todo o esforço da carreira da pessoa, sempre com vistas a pensar e agir em equipe.

De fato, o segredo do sucesso de grandes corporações está em saber extrair o melhor de cada um, aí mesmo que ocorram as naturais baixas na equipe, logo outro membro se posicionará e aprenderá a nadar conforme a maré e as convicções do líder.

Ademais, a colaboratividade desenvolve também a persuasão e a capacidade de adaptação, que são pilares fundamentais para as soft skill se desenvolverem harmoniosamente.

Quais são os benefícios?

Uma das principais vantagens das soft skills é que elas vão muito além do que é ensinado nas faculdades, já que uma das maiores frustrações de líderes e gestores é que os formados (ou mesmo os formados), saem das academias “crus” demais.

Portanto, a distância entre a teoria e a prática cresce cada vez mais, e como as últimas décadas viram um avanço muito grande em termos de tecnologia e internet, o ensino formal está defasado.

Então imagine uma empresa que lida com mobiliario urbano em Sao Paulo e quer expandir, implementando contratos em outros estados do país.

Certamente, elas vão precisar de funcionários que tenham poder de colaboração, de flexibilidade, de persuasão, de liderança e de trabalho sob alta pressão.

Em suma, vão precisar das soft skills, de modo que a maior vantagem para o colaborador vai ser um poder de barganha. 

Inclusive, se ele carregar isso consigo vai poder negociar até mesmo salários e condições especiais de trabalho.

Concluindo

Enfim, as soft skills trazem vantagens não apenas para os funcionários ou para as empresas, mas para todo o mercado.

Graças a elas os produtos e serviços também se aproximam cada vez mais da excelência, melhorando a vida de todos nós.

Com os conceitos e conselhos que trouxemos aqui, ajudamos a disseminar essas habilidades e colocá-las em prática de maneira ainda mais positiva.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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