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Guest Post Henrique

O que é o movimento de moda All Sizes?

Saiba tudo sobre o movimento, que diz que todos os tamanhos têm o mesmo valor. Tendência está ganhando cada vez mais espaço no mundo da moda.

Do PP ao XXG. Na tradução literal do inglês, o termo all sizes quer dizer: todos os tamanhos. O movimento é uma resposta ao padrão estético das passarelas e das propagandas de roupas, que geralmente mostra apenas corpos magérrimos e que, nem de longe, representam a maioria das mulheres.

A ideia é conscientizar as marcas de que elas precisam atender a todos os tipos de corpos e que nenhum é melhor ou mais bonito que o outro. Isso quer dizer, por exemplo, que os modelos de vestidos, calças, blusas e outras peças precisam ser confeccionados para vestir, confortavelmente, todas as numerações.

Apesar de estar ganhando cada vez mais espaço entre as marcas, lojas e as próprias consumidoras, o que prega o movimento ainda não é a realidade nesse universo. Se você já amou um modelo e descobriu que ele não estava disponível na sua numeração, saiba que isso acontece diariamente com centenas de mulheres. 

A indústria fashion ainda não é tão inclusiva quanto poderia. Um dos motivos é que ainda existe um preconceito de que mulher gorda deve vestir apenas roupas largas, que disfarçam essa característica. O all sizes diz não a isso e reforça que qualquer corpo pode vestir o que quiser, inclusive com muito estilo.

A boa notícia é que, mesmo que devagar, o mundo da moda está começando a rever alguns padrões e o resultado disso pretende ser libertador e fazer com que cada vez mais mulheres façam as pazes com os seus corpos. 

Várias marcas e lojas já se atentaram para essa necessidade, o que é bom não só para as suas imagens, mas também para as vendas. Afinal, consumidoras cada vez mais conscientes e exigentes tendem a preferir comprar de empresas que prezam pela diversidade.

Beleza não tem tamanho

Uma pesquisa feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostrou que os indicativos de tamanho de algumas grifes brasileiras podem chegar a ser 10 centímetros menores do que deveriam ser. Mesmo assim, não é incomum que as mulheres meçam a sua própria beleza pela numeração que vestem.

O movimento all sizes, ainda em construção, surgiu como uma crítica a essa mentalidade. Se a maioria das mulheres não veste 36, por que é que esse continua sendo o tamanho padrão na maior parte das marcas? A resposta tem a ver com séculos de imposições estéticas para as mulheres.

Representatividade é palavra-chave

Uma mudança de cultura não é feita de uma hora para a outra e nem apenas com algumas marcas bem-intencionadas. No entanto, precisa começar de algum lugar, visando resultados que serão alcançados no longo prazo. E uma das melhores formas de consegui-los é pela representatividade.

Mais do que oferecer roupas que caibam em todas as mulheres, as marcas precisam colocar modelos com corpos diferentes como as caras das suas marcas. Esse é um movimento que vem crescendo na última década e ganhou força com o movimento plus size, que primeiro começou a reivindicar essas mudanças.

Especialistas em comportamento humano são unânimes ao afirmar o quanto se ver em determinados espaços ou vestindo qualquer modelo, influencia na forma como as próprias pessoas se veem, pois elas sentem que também podem. E se elas sentem que podem usar aquelas roupas, viram consumidoras em potencial.

É por isso que mulheres com todo tipo de corpo precisam ser vistas no outdoors, capas de revistas, blogs de moda e redes sociais. Felizmente, isso não é mais tão impensável como seria na época das nossas avós. Sorte das futuras gerações!

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