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Guest Post Gustavo

Pesquisa aponta que os profissionais querem cada vez mais liberdade, autonomia e flexibilidade

8 em cada 10 pessoas querem manter a flexibilidade em seus empregos

A pandemia de COVID-19 fez com que 2020 se tornasse um ano atípico para todos. As restrições de deslocamento e o isolamento social fez com que muitos repensassem suas relações sociais. E isso trouxe novas tendências de mercado com uma mudança profunda na relação entre trabalhador e empresa. 

Com o mundo em isolamento, hábitos e comportamentos mudam — e o meio corporativo não é diferente. Uma pesquisa da consultoria de gestão ManPowerGroup aponta que os profissionais estão buscando por autonomia e flexibilidade em suas relações de trabalho. 

Flexibilidade é uma necessidade dos profissionais atuais 

A pesquisa global “O Futuro dos Trabalhadores por Trabalhadores: próximo normal melhor para todos”, desenvolvida pelo ManPowerGroup, mostra os principais anseios dos profissionais atuais nas relações de trabalho e hierarquia de demanda. 

Em um momento de escassez de talentos, empresas precisam se reorganizar para atender as demandas dos profissionais de hoje em dia. A pesquisa escassez de talentos, de 2020, mostra cinco pilares para uma empresa construir uma equipe mais engajada:

  • bem-estar: o empregador deve priorizar a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores. 
  • aprendizado: é preciso investir em educação para os colaboradores desenvolverem todo o seu potencial. 
  • autonomia no trabalho: estimular o trabalho remoto, pelo menos, duas vezes na semana, garantindo que o trabalhador possa ter mais tempo com a família, dando a ele a oportunidade de decidir sobre o seu próprio trabalho. 
  • empregabilidade: é importante trazer a segurança para os colaboradores que eles podem fazer a manutenção de seus empregos. 
  • mantenha-se saudável: é preciso garantir que a ida ao trabalho e o desempenho das funções sejam seguros. 

Essa pesquisa também mostra que, no momento em que vivemos, 43% dos trabalhadores acreditam que a pandemia deve pôr fim ao modelo de trabalho atual. Para essas pessoas, o trabalho em escritório no horário comercial deverá deixar de existir para um novo modelo baseado em autonomia e flexibilidade. 

A geração dos Millenials puxa a fila e se mostra a mais inquieta e menos disposta a perder a flexibilidade que ganhou em seus trabalhos por conta das restrições da pandemia de coronavírus. 

A pesquisa também mostra que 8 a cada 10 profissionais querem a manutenção da flexibilidade por conseguirem equilibrar o trabalho com a família. 

Como oferecer flexibilidade em profissões que demandam o trabalho presencial? 

A flexibilidade é praticamente uma unanimidade entre os profissionais atuais. Mas como oferecer um trabalho flexível para profissionais que precisam, obrigatoriamente, trabalhar presencialmente?

Uma estratégia para empresas é escalonar horários de entrada e saída para ampliar a flexibilidade no dia a dia. Porém, pesquisas apontam que para encontrarem uma fórmula, as empresas devem ouvir o seu quadro de funcionários. 

Uma multinacional holandesa do setor financeiro, a Rabobank, compartilhou insights que mostram como foi o processo de escuta do colaborador durante a pandemia. O primeiro ponto importante é considerar apenas hipóteses que a empresa está disposta a fazer. 

Outro ponto importante segundo a empresa são as tendências emergentes apontadas pelos colaboradores. É preciso monitorar os tópicos relevantes nessas pesquisas para lidar com as necessidades futuras de seus colaboradores. 

O relatório Re-architecting Work Models, da consultoria Delliote, aborda a necessidade de reformulação dos modelos de trabalho no mundo atual. O estudo busca mostrar as formas para manter as mudanças e mitigar os problemas trazidos pela pandemia. 

A maioria das pessoas, 75% dos entrevistados, prefere o trabalho híbrido, equilibrando entre remoto e presencial. A pandemia é um momento que desafia empresas para remodelar a forma de trabalho. 

Ainda, a pesquisa do ManPowerGroup mostra o crescimento dos nômades digitais e do trabalho híbrido, da necessidade de acordos de trabalho flexíveis, sempre pensando em atender as demandas dos colaboradores do mundo atual.

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